O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul deu início à digitalização dos processos arquivados do Arquivo Geral e Judicial Centralizado na segunda-feira, dia 22 de julho, com a participação do presidente do TJMS, desembargador Sérgio Fernandes Martins.
De acordo com a diretora da Gestão Documental e Memória, Zeli Paim, são em torno de três milhões de processos para serem digitalizados, contando com o acervo do Arquivo Geral e Judicial Centralizado e do Arquivo de Campo Grande, com o suporte de uma empresa terceirizada. A estimativa é de cinco anos para que o trabalho seja concluído.
Os documentos são preparados e higienizados previamente antes de passarem por uma máquina tipo scanner, que tem a capacidade de processar até 160 folhas por minuto.
Os processos ficarão no sistema de Gestão do Arquivo do Tribunal de Justiça e poderão ser acessados sob demanda com a autorização do magistrado titular do processo. “Por meio da digitalização, quando pedirem, vamos cumprir com o menor prazo possível, em torno de três dias. Antes, eram 11. E estando tudo digitalizado, conseguiremos atender no mesmo dia”, explicou Zeli.
Ainda de acordo com a diretora da Gestão Documental e Memória, os últimos processos a serem digitalizados serão os processos históricos, já que demandam mais tempo de tratamento. Um dos mais antigos catalogados é do ano de 1843.
Os processos serão classificados conforme a tabela de temporalidade do CNJ (permanente, histórico, temporário e eliminação). Os processos de eliminação serão triturados e descartados de maneira sustentável. A trituração é realizada por uma empresa que o TJMS assinou termo de cooperação e o valor arrecadado de cada descarte é repassado para uma instituição beneficente.