Campo Grande tem 23 candidatos a vereador que ficaram pelo caminho na corrida eleitoral e são considerados inaptos para as eleições de 2024. Com esse grupo de fora faltando uma semana para o primeiro turno, a Capital conta com 470 políticos que disputam uma das 29 cadeiras da Câmara Municipal, sendo uma média de 16,20 candidatos por vaga.
O DC (Democracia Cristã) concentra mais da metade das candidaturas indeferidas em Campo Grande, com 12 registros. Segundo o presidente municipal da sigla, Fernando Moraes, a situação é decorrente da “falta de atenção do jurídico e escritório de contabilidade que perderam prazo em regularizar documentos”, afirmou ao Midiamax.
Porém, o partido segue com 18 candidatos na disputa. “Time continua unido um ajudando o outro agora”, afirma.
Em segundo lugar na lista está o PRD (Partido Renovação Democrática), com quatro candidaturas inaptas. O presidente municipal do diretório, Adauto Souto, contou que enfrentam problema semelhante ao do DC.
“Foi problema de documentação dos candidatos, mas a chapa continua. Fizemos uma reestruturação dos valores pra continuar o trabalho”, declarou.
Confira abaixo a lista:
- Alexandra Cano – DC;
- Ana Ligia Ballock – DC;
- Bakana Radialista – PRD;
- Beto Rozendo – DC;
- Cabo Goes – Republicanos;
- Cleber Lima Influencer – DC;
- Dr Raul Neto – DC;
- Elda Pereira – PRD;
- Escoob – DC;
- Francisco Luzimar O Poeta – PRD;
- Jessica Mendes – DC;
- Jhonny Love – MDB;
- João Nunes – Federação PSOL REDE(PSOL/REDE);
- Jorge Prado – PSD;
- Luciano Do Lava Jato – DC;
- Mailson Terena – Federação Psol Rede(Psol/Rede);
- Nego Dudu – PRD
- Pastor João Carlos – DC;
- Paulo Pedra – União;
- Ronalda Duarte – DC;
- Rosangela Fia – DC;
- Salvador Marinho – DC;
- Wilton Acosta – Republicanos;
Vereador inelegível
O atual vereador em Campo Grande, Tiago Vargas (PP), teve a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral por ser considerado inelegível. Contudo, o parlamentar tem recorrido e no DivulgaCand consta concorrendo com a situação da candidatura “Indeferida em prazo recursal ou com recurso”. O nome dele irá aparecer na urna em 6 de outubro.
Tiago Vargas foi considerado inelegível porque foi demitido do cargo de Agente de Polícia Judiciária, em 2020, devido à infração ético-profissional.
O parlamentar enfrentou situação semelhante dois anos atrás, quando concorreu ao cargo de deputado estadual, mas não conseguiu tomar posse.
Ele chegou a ser eleito com 18.288 votos, mas teve a candidatura indeferida na época pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por ser considerado inelegível, perdendo a cadeira para Pedro Pedrossian Neto (PSD).