UEMS recebe escritor Deonísio da Silva 

Nesta quarta-feira (16/10), às 14 horas, a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), em Campo Grande, recebe a presença do escritor Deonísio da Silva que falará sobre seu livro “Avante, Soldados: para Trás”. O evento será na Unidade da Vila Santo Amaro, Bloco C – Sala S11, gratuito e aberto a todos.

O evento é “Literatura Regional – “Avante, Soldados: para Trás” obra que foi lançada em 1992 e vencedor do Prêmio Literário Casa de las Américas, “Avante, soldados: para trás”, do catarinense Deonísio da Silva, retrata um dos episódios dramáticos da Guerra da Tríplice Aliança: a Retirada da Laguna. Muito além do campo de batalha, neste romance, conhecemos o Brasil do início do século XIX, primitivo e rude em seu interior, falsamente aristocrático na Corte – e descobrimos a existência não apenas de uma Guerra entre a Tríplice Aliança e o Paraguai, mas de milhares de guerras. Serão debatedores os docentes Dr. Daniel Abrão e Dr Nataniel dos Santos Gomes.

Sob realização do Curso de Bacharelado em Letras – UEMS – CG; da AFLAMS – Academia Feminina de Letras e Artes de Mato Grosso do Sul; e da PEN Clube do Brasil para Região Centro-Oeste, o encontro terá também um encontro poético-lírico-musical com os violonistas Professores Doutores Marcelo Fernandes  e Ana Lúcia Gaborim.

Participação de Dionísio da Silva no quadro da Rádio Band News: https://www.youtube.com/watch?v=xnsmllGlUSc 

Sobre o autor

DEONISIO DA SILVA, professor aposentado da UFSCar (SP), membro da Academia das Ciências de Lisboa (2017), é autor de 36 livros. É Doutor em Literatura Brasileira pela USP e Mestre em Letras pela UFRGS . Na pesquisa, suas obras de referência são “Nos Bastidores de Censura”, tese de doutoramento na USP (1989), “De onde vêm as palavras” (2021) e “A vida íntima das frases & outras sentenças” (2020). É autor do romance “Avante, soldados: para trás” (1992), seu “magnum opus”, que recebeu o Prêmio Internacional Casa de las Américas, atualmente em 11a edição no Brasil, publicado também em Cuba, Portugal e Itália. 

Seus outros romances incluem “A cidade dos padres” (1986), “Orelhas de Aluguel” (1988), “Teresa DÁvila” (1997), premiado pela Biblioteca Nacional, adaptado para o teatro ainda quando inédito, “Os Guerreiros do Campo” (2000), “Goethe e Barrabás” (2008), “Stefan Zweig deve morrer” (2012). Seus contos podem ser encontrados em “Contos Reunidos” (2010), Balada por Anita Garibaldi & Outras Histórias Catarinautas” (2021) e em livros de contos como “Estudo sobre a carne humana” (1975), “Exposição de Motivos” (1976), levado ao teleteatro e premiado pelo Ministério da Educação e Cultura em 1977, “O assassinato do presidente” (1995) e em diversas antologias. 

É autor também de livros infanto-juvenis e de roteiros para cinema. Crônicas que publicou nos jornais Jornal do Brasil e Primeira Página, e nas revistas ÉPOCA e VEJA, foram reunidas no livro “A placenta e o Caixão” (2010).

 Foi professor de Português e Inglês no ensino primário e no ensino médio nos anos 60 e 70. De 1975 a 1981, foi professor na Universidade de Ijuí (RS). De 1981 a 2003 foi professor da Universidade Federal São Carlos UFSCar, SP). Ali, liderou a fundação do Curso de Letras e da Editora da UFSCAR, dirigindo-os por vários anos, até aposentar-se em 2003. De 2003 a 2020, na Universidade Estácio de Sá, no Rio, foi Vice-reitor e Professor Titular de Língua Portuguesa, de Latim e de Literaturas de Língua Portuguesa, de onde saiu para trabalhar no Grupo Editorial Almedina, onde dirige a coleção “Abelha: Mel & Ferrão” desde 2020. 

Tem participado de vários congressos, nacionais e internacionais, quase sempre apresentando trabalhos, desde sua estreia como escritor e professor. Atual vice-presidente da Academia Brasileira de Filologia, redige e apresenta coluna semanal de Língua Portuguesa na Rádio BandNews FM: ao vivo, no Rio, e em gravações veiculadas mais quatro vezes por semana na rede nacional da emissora. Desde 19 de outubro de 2021 é Conselheiro da Câmara de Cultura ou Conselho de Cultura da Cátedra da Reitoria para Estudos Arquidiocesanos (CREAR) da Pontifícia universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

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