Planetário Itinerante da UEMS lança projeto “Os Céus do Biomas”

Em comemoração ao centenário dos planetário no mundo

Em comemoração ao centenário da invenção dos planetários no mundo (07/05), o Planetário Itinerante da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) lançou, justamente no dia 7 de maio, o projeto CÉUS DOS BIOMAS, financiado pela chamada Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEMADESC) e   Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (FUNDECT) e em parceria com a Coordenadoria Regional de Educação de Dourados (CRE5)  e Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul (SED-MS). O lançamento foi na Escola Estadual Antônio João Ribeiro, em Itaporã. A escola funciona nos três períodos e atende quase 900 estudantes. As atividades do Planetário da UEMS foram recepcionadas e acompanhadas pelo Diretor Adjunto Cláudio Cristhiano da Silva Nogueira e toda sua equipe de professores. 

Estão no itinerário do projeto Céus dos Biomas além de Itaporã escolas de Maracaju, Jateí, Rio Brilhante, Fátima do Sul, Laguna Carapã, Douradina e Dourados. Estima-se que as ações alcancem um público total de 8000 estudantes atendidos. 

O foco da proposta é a popularização da ciência em Astronomia. Porém, o projeto não se limita aos conhecimentos astronômicos, as apresentações abordam as relações entre o conhecimento científico e os saberes dos povos tradicionais, com destaque para a importância da preservação ambiental, como as construções mitológicas apontam para a integração do ser humano com o ambiente, com tudo que o rodeia. Os céus carregam consigo uma mensagem, sendo ela que “na medida que a paisagem celeste faz seu balé ao longo do ano, em resposta, as paisagens na terra seguem a trilha da distribuição de energia do sol, as estações seca e chuvosa, ditam o ritmo da dança nos biomas, esse ritmo  harmônico nos ensinam sobre o poder da adaptação da vida no planeta terra”. É nessa perspectiva que se unem Arte e Ciência para, ao  mesmo tempo, instigar a curiosidade das crianças e jovens, e, também, despertar uma consciência crítica acerca dos impactos humanos nos ecossistemas terrestres, e a importância dessa geração para a preservação da vida.

O projeto Céus dos Biomas reúne pesquisadores do Programa de Pós-graduação em Educação Científica e Matemática da UEMS, além de estudantes e professores dos Cursos de Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia Física e Física. Nesta edição de lançamento a equipe do Planetário Itinerante da UEMS contou com a participação dos estudantes de graduação em engenharia ambiental e sanitária, Janio José Souza Mercado e Thiago Vinicius dos Santos Nogueira Dias; o professor colaborador José Alves de Oliveira Júnior, estudante do Mestrado Profissional em Educação Científica e Matemática, e, o coordenador do projeto professor Edmilson de Souza. 

Além do projeto Céus dos Biomas, que abrange um grupo específico de municípios e é direcionado a escolas estaduais, o Planetário Itinerante da UEMS mantém ativo, de forma permanente, o Projeto de Extensão Universitária, ÓRION: Ciência Viva no Planetário que atende todos os interessados da sociedade, seja da sociedade civil organizada ou de órgãos de estado ou do setor privado. 

Para quem quer acompanhar de perto os trabalhos do Planetário Itinerante da UEMS, bem como a publicação de conteúdos em sua área de atuação, basta seguir o  canal na rede social do Instagram pelo link: https://www.instagram.com/orionprojectms/. Instituições interessadas nas ações do Planetário da UEMS podem entrar em contato pelo e-mail: planetariouems@uems.br ou pelo direct do canal do Instagram. 

Sobre a invenção

A invenção do Planetário completou 100 anos na última quinta-feira, dia 07 de maio. O primeiro surgiu na em Munique, na Alemanha, ele foi aberto ao público em 1925, fruto da genialidade do engenheiro alemão Walter Bauersfeld. Desde então, há milhares de planetários em todo o mundo, em todos os continentes. Eles variam sua tecnologia, desde analógicos, eletromecânicos até os modernos digitais fulldome, mas todos têm a marca registrada de ser um espaço dedicado a aproximar a imaginação e a curiosidade das pessoas sobre as estrelas, vistos a partir de um domo hemisférico, um verdadeiro cinema com uma tela de 360o, que oferece aos seus visitantes uma experiência sensorial imersiva.

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