Morto em confronto, ‘Malote’ era procurado

Foi identificado como Marlon Robert Gonzales Sena, de 22 anos, com vulgo de ‘Malote’, o criminoso que entrou em confronto com o Batalhão de Choque na madrugada desta sexta-feira (9), no bairro Guanandi, em Campo Grande. Ele estava sendo procurado pela Justiça por ter um mandado de prisão em razão do cometimento do crime de roubo majorado.

O crime aconteceu neste ano, mais especificamente em 29 de abril, no bairro Portal Caiobá, quando ao lado de Paulo Ricardo Marcondes Gomes e um terceiro indivíduo, Marlon roubou um celular iPhone 13 e um veículo Chevrolet Celta de um rapaz, de 31 anos, agredido com pedaços de madeira, amarrado e ainda deixado em cárcere.

Tudo aconteceu após a vítima pedir informação para Paulo, onde ambos começaram a usar drogas e foram até uma boca de fumo, local em que estava ‘Malote’. Após um tempo, o criminoso pegou o celular e a chave do carro da vítima, que repreendeu a atitude e logo em seguida levou um mata-leão de Marlon, recebendo golpes de madeira do terceiro envolvido. A vítima ainda foi amarrada com fios e ficou cerca de 1h em cárcere.

A vítima conseguiu se desprender e pedir ajuda da polícia. Diligências resultaram na prisão de Paulo Ricardo, que atuou com Marlon, mas este continuou foragido, assim como o terceiro envolvido no crime.

Na madrugada desta sexta-feira, Marlon e um outro jovem foram abordados na rua Graúna, no bairro Guanandi, por uma equipe do Batalhão de Choque. Ele estava no banco do passageiro e quando foi ordenado para a saída do veículo com as mãos para cima, acabou sacando a arma da cintura e apontando para os militares que revidaram a injusta agressão.

Gonzales foi atingido e chegou a ser socorrido por uma equipe da polícia, mas morreu pouco tempo depois de dar entrada no Hospital Regional. O jovem que estava com ele afirmou que não sabia da existência da arma e que só teve conhecimento no momento da abordagem.

Além disso, a ação resultou na apreensão de um revólver calibre .32 e do veículo utilizado, avaliado em R$ 40 mil.

O caso foi registrado como homicídio decorrente de intervenção policial, porte ilegal de arma de uso permitido, resistência e desobediência.

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