Laudo prova que jovem que morreu após ‘passar mal’ foi vítima de feminicídio

O Laudo Pericial Necroscópico do Instituto Médico Legal (IMOL) provou nesta quinta-feira (25) que Karina da Silva Macedo, de 23 anos, foi morta por asfixia. O relatório desmente a versão apresentada pelo namorado, de 24 anos, no dia em que a jovem foi encontrada sem vida, em Batayporã.

Conforme a Polícia Civil do município, o homem foi preso por tráfico de drogas no dia 30 de junho quando acionou o socorro e a Polícia Militar para socorrer a namorada que estava “passando mal”. No local, as autoridades encontraram a jovem já sem vida e porções de crack.

Laudo aponta que Karina da Silva Macedo, de 23 anos, foi morta por asfixia. — Foto: Redes sociais

Em depoimento, o suspeito relatou que a vítima havia consumido drogas e tido uma convulsão epilética. Entretanto, o laudo pericial atestou que não ocorreu uso de entorpecentes ou epilepsia crônica, mas sim asfixia mecânica.

Ainda de acordo com a polícia, durante as investigações surgiram dúvidas de como a morte da jovem teria ocorrido. Por isso, foi realizado uma reconstituição dos fatos, que contradisse o apresentado pelo suspeito em depoimento.

Diante das provas e também do laudo, o namorado da vítima foi indiciado por feminicídio e o caso encaminhado para o Ministério Público de Mato Grosso do Sul.

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