Estadão Conteudo – Embaixador do Time Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, o ex-jogador de futebol Zico foi assaltado na capital francesa. O crime aconteceu na noite da quinta-feira, véspera da cerimônia de abertura. Ele carregava um relógio Rolex, um colar de diamante e dinheiro em espécie quando foi surpreendido.
A informação foi confirmada pelo Estadão por meio de uma fonte próxima ao Comitê Olímpico do Brasil (COB). A reportagem também tentou contato com o ídolo do Flamengo, mas não obteve retorno até a publicação.
Zico foi surpreendido quando deixava o hotel onde está hospedado em Paris para pegar um táxi. Ele colocou a pasta com os pertences que levava consigo no banco de trás do veículo. Dois ladrões, não identificados, distraíram o motorista e furtaram os objetos, sem que Zico percebesse.
Uma investigação foi instaurada pela Brigada de Repressão ao Banditismo (BRB). De acordo com o jornal francês Le Parisien, o prejuízo sofrido por Zico no assalto gira em torno de 500 mil euros, equivalente a cerca de R$ 3 milhões.
Ídolo do Flamengo e um dos principais jogadores da história do futebol brasileiro, Zico tem 71 anos e está em Paris acompanhando a delegação depois de receber o convite para ser o Embaixador do Time Brasil. Multicampeão pelo Flamengo, nunca disputou uma Olimpíada em seu período na seleção brasileira. Em 1972, participou do Pré-Olímpico, mas não entrou na lista final.
Até horas antes da cerimônia de abertura, a Olimpíada teve casos de preocupação na segurança pública. Na abertura dos primeiros eventos esportivos dos Jogos, na quarta-feira, torcedores do Marrocos invadiram o gramado após o gol de empate da Argentina no futebol masculino e atiraram garrafas no campo, além de fogos de artifício contra os atletas. A partida foi interrompida por mais de 1h30 antes de voltar com o gol argentino anulado após revisão do VAR e já com o estádio vazio.
Além disso, um chef de cozinha russo que reside na França há 14 anos foi preso pela polícia de Paris na terça-feira (23) sob suspeita de conspirar com uma “potência estrangeira” com a intenção de realizar atos de “desestabilização em larga escala” durante os Jogos Olímpicos sediados no país.