Vendendo paçoca de porta em porta, no bairro Tijuca, Amanda Cristina de Almeida Campos, 25 anos, tem tentado arrecadar com moradores, dinheiro para levar o filho autista, em um neuropediatra, em Campo Grande.
Há mais de 6 meses esperando pelo SUS (Sistema Único de Saúde), a dona de casa foi informada no posto do bairro que caso não era considerado grave e fila de espera podia demorar. Desesperada e com filho já tendo convulsões, a mãe decidiu apelar de casa em casa para arrecadar dinheiro e levar o menino de 2 anos no médico particular.
“Eu sou autista de suporte nível 2. Quando Mikael atingiu 1 ano e meio percebi o autismo nele, mas com o passar dos meses foi piorando, ele tem muitas crises e até convulsiona”, informa a mãe.
Percebendo a necessidade de um especialista, Amanda buscou ajuda na UBS (Unidade Básica de Saúde) mais perto de casa, mas por duas vezes não obteve resultado.
“Meu primeiro pedido foi negado, já o segundo, fui avisada logo de cara que o caso não tratava de urgência e poderia demorar”, conta ao TopMídiaNews.
Ainda segundo a mãe, ela foi orientada a ligar diariamente na ouvidoria para pressionar, de acordo com ela, para conseguir a vaga.
“Meu desespero foi tão grande que fiz apelo nas redes sociais para uma vaquinha solidária. Uma jovem viu, me deu uma caixa de paçoca e estou batendo de porta em porta até conseguir o dinheiro para ele consultar no particular”, detalha.
Amanda explica que o filho precisa da consulta, exames e possivelmente remédios”, ainda espero pelo SUS, mas enquanto não sai, quem puder ajudar na vaquinha solidária. É o apelo de uma mãe que não aguenta ver seu filho nessa situação”, pede.
Quem quiser ajuda a família pode doar qualquer valor no Pix: 67981192274.
A reportagem entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e aguarda retorno sobre o caso de Mikael.