Nas últimas rodadas do Brasileirão Série A, o Corinthians tem sido protagonista de situações envolvendo arbitragem. No duelo contra o Grêmio pelo torneio, o pênalti assinalado de Kannermann em Romero foi motivo de revolta gaúcha. Por outro lado, contra o Atlético-MG, lances polêmicos definiram o resultado e causam preocupação na comissão técnica do Timão para a Copa do Brasil.
Diante desse cenário, o Corinthians organizou uma comitiva para ir até o Rio de Janeiro e se reunir com Wilson Luis Seneme. A diretoria procura uma reunião diretamente com o chefe da comissão de arbitragem da CBF e reclama das decisões que renderam uma derrota por 2 a 1 contra o Atlético-MG.
Após o confronto, o goleiro Hugo Souza se mostrou indignado e disse: “Dois pênaltis que o juiz quis dar. Fizemos um bom jogo, nossa equipe teve as melhores oportunidades. A gente soube suportar a pressão do Atlético-MG, sofremos com dois pênaltis ali. Precisamos ver se realmente foi pênalti, o juiz decide o jogo. Vamos trabalhar para seguir o campeonato e conquistar a vitória no próximo jogo”.
O Corinthians se enfrentará ao Grêmio em partida válida pelas oitavas de final da Copa do Brasil. A partida será apitada por Marcelo de Lima Henrique. Na opinião do time paulista, a decisão de escalar o árbitro pela CBF é equivocada. O profissional foi escolhido após reclamação do Tricolor Gaúcho à entidade, pois afirma que foi prejudicado contra o Timão por Alex Gomes Stefano.
Segundo informações do Portal UOL, o Corinthians acendeu o alerta porque existe um histórico de aproximação de Marcelo de Lima com o técnico Renato Gaúcho. Ambos teriam trocado presentes, sendo que o árbitro recebeu uma camisa de Suárez do comandante. Apesar do apelo de uma nova mudança, a Confederação garante que haverá arbitragem imparcial.
Em questão de retrospecto, o Timão não venceu as últimas cinco partidas comandadas pelo juiz. Por outro lado, o Grêmio está invicto nas últimas seis partidas com o juiz em questão.
A situação foi analisada por Leonardo Pantaleão, diretor jurídico do clube paulista, que disse: “A relação entre o técnico de futebol e o árbitro deve ser pautada pelo respeito mútuo e, sobretudo, pela distância necessária para garantir a imparcialidade e a justiça no desenrolar do jogo. A proximidade excessiva pode gerar interpretações equivocadas e suspeitas desnecessárias por parte de jogadores, torcedores e demais envolvidos”.