Padrasto é acusado de estuprar a enteada

Homem de 42 anos foi preso na última quinta-feira (14/8), pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) acusado de estuprar a enteada desde o sete anos. Agora, a vítima possui nove anos. 

A investigação teve início após a realização de depoimento especial da menina, procedimento que revelou a gravidade dos fatos. A criança foi submetida a diversos abusos sexuais praticados sistematicamente pelo padrasto durante o período de dois anos.

A vítima inicialmente confidenciou os abusos ao irmão, também menor de idade, que comunicou os fatos à genitora. A mãe das crianças, que mantinha relacionamento com o suspeito há quatro anos, tentou confrontá-lo sobre as denúncias. Diante da abordagem, o homem evadiu-se sem deixar informações sobre seu paradeiro.

Imediatamente após tomar conhecimento dos fatos, a Autoridade Policial representou pela decretação da prisão preventiva do investigado. Equipes do NIP (Núcleo de Inteligência Policial) da Especializada empreenderam diligências por diversos dias na tentativa de localizar e capturar o criminoso.

Ontem, ele foi localizado no Bairro Moreninhas III, em Campo Grande. Durante o interrogatório policial, o investigado optou por permanecer em silêncio, não apresentando sua versão dos fatos.

O histórico criminal do suspeito revela um padrão preocupante de violência sexual e doméstica contra a mulher. Em março deste ano, foi preso em flagrante pela prática de importunação sexual contra uma mulher durante a prestação de serviços em sua residência. A vítima conseguiu solicitar ajuda, possibilitando a prisão imediata.

O investigado também possui registros por violência doméstica e familiar contra ex-companheira, incluindo descumprimento de medidas protetivas de urgência, evidenciando personalidade voltada para a prática de delitos em contexto de violência de gênero.

Conforme a delegada de polícia Nelly Macedo, “a atuação da Depca reafirma o compromisso da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul com a proteção integral de crianças e adolescentes, utilizando métodos especializados de investigação que respeitam as particularidades das vítimas e sua condição de pessoas em desenvolvimento, O presente caso se encerra com apuração bem-sucedida, mas a instituição continua empenhada em garantir que todos os responsáveis por crimes dessa natureza sejam devidamente responsabilizados”.

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