A partir de janeiro de 2026, pessoas com fibromialgia passarão a ser oficialmente reconhecidas como pessoas com deficiência (PcD). A medida está prevista na Lei nº 15.176, de 2025, publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (24), após ser sancionada sem vetos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A aprovação da lei pelo Congresso Nacional ocorreu no último dia 2 de julho.
A fibromialgia é uma síndrome caracterizada por dores musculoesqueléticas generalizadas, associadas a sintomas como fadiga extrema, distúrbios do sono, alterações de memória e concentração, além de sintomas depressivos e ansiedade.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que entre 2% e 4% da população global seja afetada pela condição, sendo a maioria mulheres entre 30 e 60 anos. Embora ainda sem cura, o diagnóstico precoce e o tratamento multidisciplinar são fundamentais para o alívio dos sintomas e melhora funcional.
Apesar de não ter cura, a fibromialgia pode ser controlada por meio de uma abordagem multidisciplinar, que inclui medicamentos, terapias físicas, acompanhamento psicológico, prática regular de atividade física adaptada e mudanças no estilo de vida.
Sobre o Dr. Maurício Leite – (CRM 15622 e RQE 3850/3850). Ortopedista Cirurgião de Mão e Punho. Atua com técnicas inovadoras no tratamento de fraturas. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Membro da Sociedade Americana de Cirurgiões Ortopedistas (AAOS) e membro da Sociedade Americana de Cirurgia de Mão (ASSH).