Pedreiro matou servidora por acreditar que ela guardava dinheiro em casa

O pedreiro Aleksandro de Souza, 49 anos, confessou o assassinato da servidora pública aposentada Leiza Ávila Ferraz, 59 anos, em Nioaque, a 184 km de Campo Grande. O crime ocorreu no dia 2 de outubro, e o corpo da vítima foi encontrado carbonizado em um lixão 13 dias depois. Aleksandro foi indiciado por latrocínio e ocultação de cadáver, segundo o delegado responsável pelo caso, Diego Sátiro.

As investigações começaram após o registro do desaparecimento de Leiza em 2 de outubro. Familiares relataram que ela havia enviado uma mensagem no dia anterior, dizendo que estaria em Campo Grande com um amigo, mas não deu mais notícias. Ao verificar a residência da vítima, a polícia encontrou documentos e objetos pessoais, mas o celular estava desaparecido. A análise das mensagens revelou que alguém estava se passando por ela.

Aleksandro, vizinho de Leiza e conhecido por prestar serviços em sua casa, tornou-se o principal suspeito. Em sua residência, a polícia encontrou indícios que o conectavam ao crime. Ele foi detido e inicialmente alegou ter ajudado a ocultar o corpo em troca de quitar uma dívida, mas sua versão foi desmentida pelas investigações.

Confrontado com as evidências, Aleksandro admitiu ter agido sozinho, motivado pela intenção de roubar. Ele afirmou que amarrou e amordaçou a vítima durante o assalto, resultando em sua morte por asfixia. Em seguida, utilizou o celular de Leiza para transferir dinheiro e enviou mensagens à família para despistar. Após isso, levou o corpo até o lixão, onde o incendiou.

A polícia recuperou o celular, que havia sido escondido em uma obra onde Aleksandro trabalhava. Com a prisão preventiva decretada, ele responderá pelos crimes de latrocínio e ocultação de cadáver.

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