Religioso de 60 anos confessou o crime e está preso na Polônia. Ele teria atacado o homem após discussão sobre um imóvel e pode ser expulso da Igreja. Vítima foi encontrada ainda em chamas por um cicl
Um padre de 60 anos está sendo acusado na Polônia pelo assassinato de um homem em situação de rua, que teria sido atacado com um machado e incendiado. De acordo com o jornal The Independt, o religioso, identificado como Miroslaw M., está preso preventivamente enquanto aguarda julgamento. Se condenado, pode pegar prisão perpétua.
Segundo as autoridades, a vítima, Anatol Cz., de 68 anos, tinha um acordo com o padre: ele doaria um imóvel em troca de cuidados até o fim da vida. A discussão teria começado justamente por causa desse pacto, durante a noite da última quinta-feira (24), quando os dois estavam dentro de um carro.
Ainda de acordo com a promotoria do distrito de Radom, a briga verbal evoluiu para agressão física, e o padre atacou a vítima com um machado, atingindo a cabeça. Em seguida, teria despejado um líquido inflamável sobre Anatol e fugido de carro.
Um ciclista que passava pelo local encontrou o homem ainda em chamas e acionou os serviços de emergência por volta das 22h20. A autópsia revelou queimaduras em 80% do corpo da vítima e ferimentos causados por um objeto cortante e pesado.
Detido no mesmo dia, Miroslaw M. confessou o crime durante interrogatório. Segundo a promotoria, ele deu detalhes sobre o relacionamento com a vítima e as circunstâncias do ataque. Durante o depoimento, o padre teria demonstrado arrependimento e chorado.
O arcebispo de Varsóvia, Adrian Galbas, informou que já solicitou ao Vaticano a expulsão de Miroslaw M. do sacerdócio — a punição máxima da Igreja Católica para clérigos. Até o momento, a Santa Sé não respondeu oficialmente.