Ocupa Suburbanas leva Hip Hop feminino e ancestralidade às escolas de Campo Grande

Ana Ostapenko – O projeto Ocupa Suburbanas: Do Pantanal ao mundo – Mulheres, Hip Hop e Ancestralidade chega para fortalecer a cena cultural de Mato Grosso do Sul, reafirmando o protagonismo feminino no Hip Hop. Idealizado pelo Coletivo Suburbanas, primeiro coletivo de Hip Hop feminino pantaneiro do estado, o projeto reúne oficinas, vivências e apresentações que contemplam todos os elementos da cultura Hip Hop — MC/poesia, DJ, Breaking, Graffiti e Conhecimento.

Com atividades em escolas públicas de Campo Grande e na Central Única das Favelas (CUFA), o Ocupa Suburbanas promove encontros que unem criatividade, educação e ancestralidade, mostrando a potência do Hip Hop como instrumento de transformação social e afirmação cultural. Entre as ministrantes estão mulheres referências da cena, como Serena MC, Perséfone MC, Teka, B-girl Lorra, Najja e Jéss.

A produção é assinada pela Afronta Produções, através de Jéssica Cândido (Jéss) e Kauan Barbosa, e o projeto foi contemplado pela Lei Aldir Blanc 2025, via edital da Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul.

“O Ocupa Suburbanas é mais do que um projeto cultural, é um movimento de resistência e afirmação das mulheres no Hip Hop. Estamos muito felizes em levar essa arte para escolas e espaços comunitários, e acreditamos que essa troca vai fortalecer ainda mais a identidade periférica e a valorização das nossas ancestralidades. A expectativa é de que cada oficina seja um encontro potente, capaz de inspirar novas gerações”, afirma a produtora Jéssica Cândido.

As oficinas começaram no dia 3 de setembro na CUFA em Campo Grande, seguiram em 5 de setembro na Escola Municipal Tomaz Ghirardelli, depois em 9 de setembro na Escola Estadual Profª. Neyder Suelly Costa Vieira e na Escola Estadual Aracy Eudociak, e encerram em 19 de setembro na Escola Municipal Licurgo de Oliveira Bastos.

Um dos diferenciais do Ocupa Suburbanas é o compromisso com a acessibilidade cultural. Todas as atividades contam com a parceria da Comunique Acessibilidade, garantindo tradução em Libras, audiodescrição e recursos de comunicação inclusiva para que pessoas com deficiência possam participar plenamente das oficinas e vivências. Essa preocupação reafirma a proposta do projeto de democratizar o acesso à cultura, ampliando o alcance e fortalecendo a inclusão social através da arte.

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