Disputa pelo Senado segue aberta com a entrada de Simone Tebet
A mais recente pesquisa da Real Time Big Data, realizada nos dias 8 e 9 de setembro de 2025 em Mato Grosso do Sul, revela um cenário eleitoral de contrastes: enquanto o governador Eduardo Riedel (PP) desponta como franco favorito à reeleição, a corrida pelo Senado mostra-se fragmentada e imprevisível, especialmente diante da hipótese de candidatura da senadora Simone Tebet (MDB).
Governador: favoritismo consolidado
Na disputa pelo governo estadual, Riedel aparece com ampla vantagem. No cenário em que enfrenta Fábio Trad (PT) e Capitão Contar (PRTB), o governador soma 51% das intenções de voto, contra 19% de Contar e 10% de Trad. Brancos e nulos chegam a 7%, e 13% não souberam responder.
Quando o nome de Contar é retirado da disputa, Riedel cresce para 62%, enquanto Trad alcança 15%. Os dados apontam que, neste momento, o atual governador teria condições de vencer ainda no primeiro turno.
Esse desempenho está diretamente ligado ao elevado índice de aprovação de sua gestão: 79% aprovam o governo Riedel, e apenas 16% desaprovam. Na avaliação, 58% consideram a administração ótima ou boa, 27% regular e apenas 12% ruim ou péssima.
Senado: Azambuja lidera, mas Simone Tebet equilibra o jogo
A disputa pelo Senado, em contrapartida, apresenta um quadro mais acirrado. No primeiro cenário testado, sem Simone Tebet, o ex-governador Reinaldo Azambuja (PL) lidera com 42% das menções, seguido por Nelsinho Trad (PSD), com 27%, e Capitão Contar (PRTB), com 26%. Na sequência aparecem Rose Modesto (União), com 22%, Gianni (PL), com 13%, e Vander Loubet (PT), com 6%.
Com a entrada de Simone Tebet na disputa, o quadro muda de forma significativa. Azambuja aparece com 34%, Tebet surge logo atrás com 31%, configurando um empate técnico. Em seguida vêm Capitão Contar (24%), Nelsinho Trad (21%), Rose Modesto (19%), Gianni (13%), Vander Loubet (4%) e Soraya Thronicke (2%).
O que os números revelam
Os resultados mostram que Eduardo Riedel entra na campanha em posição confortável, ancorado na popularidade de sua gestão. Para a oposição, sobretudo para o PT de Fábio Trad, o desafio é romper o patamar de rejeição e conquistar espaço diante de um eleitorado consolidado com o atual governador.
Já a disputa pelo Senado tende a ser o centro das atenções nos próximos meses. Sem Simone Tebet, Azambuja larga na frente; com ela, o equilíbrio transforma a eleição em uma corrida aberta, na qual o desempenho de candidatos intermediários, como Contar, Nelsinho e Rose, pode ser decisivo para definir quem chegará ao topo