“A camisa da Seleção sempre foi muito mais do que um simples uniforme. Ela traduz a alma de um povo, a energia de uma nação que se enxerga nas próprias cores e na própria história”, reagiu o deputado federal por Mato Grosso do Sul, Dr. Luiz Ocando (PP), realçando que o verde e o amarelo simbolizam a esperança e a riqueza; o azul e o branco, a paz e a fé. Essa combinação não é aleatória — é um reflexo direto do nosso maior símbolo: a bandeira do Brasil.

Para o progressistas e desportista, alterar essas cores para o vermelho vai além de uma escolha estética. É um gesto carregado de simbolismo, que rompe com décadas de tradição e impacta a identidade coletiva de um país inteiro. Em 1958, a camisa azul se eternizou no peito dos nossos heróis. Desde então, ela é sinônimo de glória e memória.
Mesmo que existam argumentos técnicos ou legais que justifiquem essa mudança, falta-lhe legitimidade emocional e moral. Tradição não se apaga sem consequências. As cores têm significado. E o vermelho, nesse contexto, simplesmente não nos representa.
A história do Brasil — com todos os seus erros, acertos e conquistas — sempre será contada nas cores da nossa bandeira. E não há tinta capaz de reescrever isso.




