O governo federal, por meio do Ministério da Educação, criou o Enamed – uma prova que, na prática, é apenas mais um paliativo.
Um remendo mal feito, que avalia sem exigir consequência. Um exame que mede, mas não filtra. Que identifica falhas, mas não impede que elas cheguem ao consultório.
É preciso dizer com clareza: o que está em jogo é a saúde da população.
Não podemos aceitar que profissionais mal formados, sem preparo técnico e sem domínio dos fundamentos da medicina, recebam autorização para exercer uma profissão que lida com vidas.
Por isso, como médico e vice-presidente da FPMED, defendo com convicção a criação do Exame Nacional de Proficiência em Medicina.
Um exame semelhante ao da OAB, que será um verdadeiro filtro de qualidade.