Celebrado em 10 de julho, o Dia Nacional da Saúde Ocular chama a atenção para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce de doenças que podem afetar diretamente a qualidade da visão.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 2,2 bilhões de pessoas no mundo têm algum grau de deficiência visual. Desses casos, ao menos 1 bilhão poderiam ter sido evitados, ou ainda não foram tratados adequadamente.
O Ministério da Saúde aponta que, entre as doenças mais comuns nos consultórios oftalmológicos no Brasil, a conjuntivite se destaca. Trata-se de uma inflamação na membrana que reveste a parte branca dos olhos e o interior das pálpebras, que pode ser causada por vírus, bactérias ou fatores alérgicos.
Os três principais tipos de conjuntivite são:
- Bacteriana: contagiosa, provoca vermelhidão, secreção amarela ou amarelada, e sensação de olho “grudado” ao acordar;
- Viral: também contagiosa e a mais comum, causa coceira, vermelhidão e lacrimejamento;
- Alérgica: não é contagiosa, mas provoca sintomas semelhantes aos da viral, acompanhados de espirros, congestão nasal e sensibilidade à luz.
Como evitar a conjuntivite
Maurício Campos, oftalmologista da Clínica Censo, localizada em Parauapebas (PA), indica que consultas regulares ao oftalmologista é uma das principais formas de prevenção da conjuntivite e de doenças, como catarata, glaucoma, degeneração macular e retinopatia diabética.
“O ideal é que todos façam consultas anuais ao oftalmologista, mesmo sem sintomas aparentes. Ao sinal de vermelhidão, secreção ou coceira nos olhos, é necessário procurar um médico especializado, uma vez que o diagnóstico correto garante o tratamento adequado, além de evitar complicações”, explicou o profissional.
Além disso, a transmissão também pode ser evitada por meio de hábitos higiênicos, como lavar bem as mãos e o rosto com frequência, não compartilhar objetos pessoais, evitar aglomerações, e, principalmente, não coçar os olhos para evitar possíveis infecções e não causar lesões.