O dia 1º de maio é celebrado no Brasil como o Dia do Trabalhador, uma data marcada por homenagens, reflexões e reivindicações relacionadas ao mundo do trabalho. A origem dessa comemoração remonta ao final do século XIX, nos Estados Unidos, com a greve de trabalhadores em Chicago que exigiam a redução da jornada de trabalho para oito horas diárias. O movimento culminou em confrontos violentos e na morte de manifestantes, tornando-se símbolo da luta trabalhista em todo o mundo.

No Brasil, o 1º de maio passou a ser oficialmente reconhecido como feriado nacional em 1925, durante o governo de Artur Bernardes. Desde então, a data tem sido um importante momento para relembrar conquistas dos trabalhadores, como a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), promulgada em 1943 por Getúlio Vargas, que unificou a legislação trabalhista no país.
Tradicionalmente, o Dia do Trabalhador no Brasil é marcado por manifestações, atos públicos, eventos culturais e anúncios de medidas governamentais voltadas ao emprego e à renda. Sindicatos e movimentos sociais aproveitam a ocasião para destacar pautas como melhores condições de trabalho, aumento do salário mínimo, valorização dos serviços públicos e defesa de direitos trabalhistas.
Mais do que um feriado, o 1º de maio é um dia de memória e de renovação da luta por justiça social e dignidade no trabalho. Em um cenário de constantes mudanças nas relações trabalhistas, como a informalidade crescente, o avanço da tecnologia e as reformas nas leis, a data convida à reflexão sobre o papel do trabalhador na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
