“O que precisamos é de previsibilidade, justiça e equilíbrio. Não é possível governar com exceções e soluções imediatistas que, no fim, recaem sobre o próprio povo. Um sistema justo não pode ser manipulado como moeda de troca política”, afirmou o parlamentar.
Deputado sul-mato-grossense critica caráter populista da proposta de isenção do IR até R$ 5 mil do governo e propõe mudanças para garantir justiça fiscal e segurança econômica.
O debate sobre a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil movimenta o Congresso Nacional.
Enquanto o governo trata o tema como bandeira eleitoral, o deputado federal Dr. Luiz Ovando (PP/MS) reforça que seu posicionamento está alicerçado em responsabilidade fiscal e equilíbrio social, sem ceder a medidas que possam fragilizar as contas públicas.
“O que precisamos é de previsibilidade, justiça e equilíbrio. Não é possível governar com exceções e soluções imediatistas que, no fim, recaem sobre o próprio povo. Um sistema justo não pode ser manipulado como moeda de troca política”, afirmou o parlamentar.
Dr. Ovando apresentou emenda ao PL 1.087/2025 para corrigir distorções do texto original. A proposta exclui da nova tributação mínima os Fundos de Investimento em Participações em Infraestrutura (FIP-IE), indenizações de seguros de vida e planos de previdência. Segundo o deputado, esses instrumentos são essenciais para a economia, pois viabilizam investimentos, geram empregos, reduzem tarifas públicas e oferecem segurança às famílias.
Com esse posicionamento, o parlamentar reforça seu papel de oposição firme ao governo, defendendo uma reforma tributária transparente, equilibrada e capaz de estimular o desenvolvimento do país.
O deputado alerta ainda que a isenção ampla proposta pelo governo pode ser um movimento para atrair a classe média às vésperas da eleição, sem garantir sustentabilidade fiscal. “Meu compromisso é com o Brasil real, que precisa de desenvolvimento, geração de empregos e proteção às famílias – não de manobras eleitorais”, concluiu.




