Deputado Márcio Fernandes diz que troca de partido caso MDB apoie Lula em 2026

Midiamax – O deputado estadual Márcio Fernandes (MDB) afirmou que não pretende dar “palanque” para a reeleição de Lula em 2026. O parlamentar pretende trocar de partido caso o Movimento Democrático Brasileiro decida apoiar o presidente. O petista já admitiu a possibilidade de uma chapa com o MDB como vice, mas ainda não foi batido o martelo

“Uma coisa é fato, eu não fico com o PT. Se o MDB estiver com o PT, eu não vou ficar no MDB. Se estiver com o Lula, não vou ficar no MDB. Então, tenho que esperar aí uns 30 dias, mais ou menos, pra ver qual vai ser a direção do partido da nacional pra cá”, afirma.

Um dos principais nomes do MDB nacional é a ex-senadora e atual ministra do Planejamento e Orçamento do Brasil, Simone Tebet. A sul-mato-grossense já declarou apoio a reeleição de Lula e é cotada pelo diretório regional para disputar o senado pelo PT. Porém, ainda não há confirmações sobre o assunto. 

Tebet integrou o time do governo Lula 3 após declarar apoio ao petista no segundo turno nas eleições de 2022. A ex-senadora disputou a presidência da República e ficou em terceiro lugar ao ter recebido quase 5 milhões de votos. 

André Puccinelli

Márcio Fernandes afirma que já recebeu convites do PL e do PP para mudar de partido. “Eu vou aguardar, vou ver como é que vai ser a montagem da chapa, quem são os deputados que vão porque muita gente vai mudar. Vamos ver quem vai para o PP, quem vai para o PL, quem vai ficar no MDB, quem vai vir pro MDB se o MDB não ficar com o PT. Se o MDB ficar com o PT, esquece, não vai ter apoio do Governo aqui”, acredita. 

Outro nome na disputa por uma cadeira de deputado estadual será o do ex-governador André PuccinelliEm julho, o político confirmou que era pré-candidato por uma vaga na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).

Apesar de serem do mesmo partido e reconhecer o potencial de Puccinelli em “puxar votos” para outros candidatos, Márcio Fernandes afirma que não deve seguir as orientações do ex-governador porque serão adversários em 2026.

“O André vai fazer muito voto, ajuda na legenda […] sempre segui [o André], mas agora não, agora não. Nós vamos disputar o mesmo cargo”, pontuou.

O parlamentar informou que pretende aguardar as definições da diretoria nacional. Contudo, também tem a intenção de se reunir com o governador Eduardo Riedel (PP) para buscar orientações sobre a candidatura nas eleições do ano que vem. 

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