Gilson Castelan de Souza, acusado de matar Luana Cristina Ferreira Alves, de 32 anos, teve a prisão em flagrante convertida para preventiva, durante audiência de custódia nesta quinta-feira (30). Ele matou Luana com 11 facadas na terça-feira (28), no Jardim Colúmbia, em Campo Grande.
Esse não é o primeiro feminicídio do homem. Gilson já possuía mandado de prisão preventiva por homicídio contra sua ex-esposa, expedido pela Vara Especial de Violência Doméstica de Várzea Grande–MT.
Conforme o boletim de ocorrência, Luana foi atacada por Gilson, conhecido como “Júnior”, em frente a um estabelecimento comercial da região.
Segundo relato de testemunhas ao TopMídiaNews, durante o ataque, Luana chegou a gritar “não me deixem morrer, não me deixem morrer” enquanto tentava escapar. Ferida, ela percorreu cerca de 80 metros até alcançar a varanda de uma casa sem muro, onde foi acolhida por vizinhas que prestaram os primeiros socorros e acionaram o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). A jovem deixa cinco filhos pequenos.
Equipes de emergência encontraram a mulher com 11 golpes de faca distribuídos pelas costas, pescoço e cabeça. Apesar das tentativas de reanimação, Luana entrou em parada cardiorrespiratória e morreu às 21h41.
O autor fugiu a pé, mas foi localizado minutos depois pela Polícia Militar na Avenida Cônsul Assaf Trad, ainda portando a faca usada no crime.
O caso foi registrado como feminicídio qualificado, e a arma utilizada no crime foi apreendida para perícia. Testemunhas destacam o desespero de Luana nos últimos momentos de vida.
 
											



