Cerca de 200 depósitos de patentes já foram feitos pela Universidade

A Universidade já depositou 183 pedidos de patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), por meio da Agência de Inovação (Aginova), responsável pelo registro das invenções, produtos e processos originados de pesquisas na UFMS. Além de intermediar todas as etapas das submissões junto ao Inpi, a Aginova também tem proporcionado serviços de avaliação de patenteabilidade e de redação de pedido de patente.

O edital de apoio para os pesquisadores interessados em registrar os resultados de seus trabalhos prevê 45 serviços de avaliação e 45 serviços de redação de patente. As solicitações devem ser enviadas até 30 de junho de 2026, conforme as orientações estabelecidas em edital. Para submeter as propostas, é necessário ser professor, técnico-administrativo ou estudante da UFMS.

De acordo com a secretária de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia da Aginova, Vilma Ramos, os serviços são realizados por uma empresa especializada em propriedade intelectual, com a supervisão da Instituição. Até o momento, a UFMS já obteve 26 cartas de patente concedidas a produtos e processos de pesquisadores da Universidade.

Projetos desenvolvidos em parceria com outras instituições públicas ou privadas também podem ser submetidos, desde que haja um acordo de cooperação e ajuste de cotitularidade, no qual a participação da UFMS seja igual ou superior a 40%. Os inventores devem estar atentos ao preenchimento do formulário de comunicação de invenção, respondendo a todos os campos com o máximo de detalhes possível. É importante ainda especificar qual é o objeto da invenção e o problema técnico que ela resolve.

O professor do Câmpus da UFMS em Paranaíba, Gustavo Gomes, participou do último edital. “O que mais me motivou foi o incentivo aos alunos de graduação que participaram do projeto. Trata-se de uma forma de estimular novos pesquisadores, evidenciar a importância da Universidade e despertar a paixão pela ciência. Além disso, é fundamental proteger nossas inovações. Sempre que há potencial econômico envolvido, devemos assegurar os ganhos tanto para a Universidade quanto para os inventores. Esta é a primeira vez que participo de um processo de patente, mas já temos outras ideias para o futuro. A Universidade facilitou bastante o trâmite, que se mostrou simples e acessível, o que fortalece e estimula a inovação”, avaliou.

Para mais informações sobre o edital da Aginova, clique aqui.

Vanessa Amin

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