Briga, facadas e fuga: o assassinato da filha de PM

A Polícia Civil está investigando o assassinato de Samira Alves Lima, de 36 anos, ocorrido em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. A vítima, filha de um policial militar aposentado, foi encontrada morta no apartamento onde morava, no Jardim Ingá. O principal suspeito do crime é um jovem de 22 anos, que teria confessado informalmente à Polícia Militar que a matou durante uma briga e fugiu no carro dela.

A dinâmica do crime

De acordo com a versão apresentada pelo suspeito durante sua abordagem pela Polícia Militar, ele e Samira moravam juntos e teriam uma relação ligada ao tráfico de drogas. No dia do crime, após uma discussão em que a vítima o teria ameaçado, ele a golpeou com uma faca, fugindo em seguida no veículo dela.

O carro de Samira foi encontrado abandonado em 23 de novembro, no Lago Norte, no Distrito Federal. Após o desaparecimento ser registrado, o corpo dela foi localizado dois dias depois, no apartamento em que residia.

Linha do tempo dos acontecimentos

  • 23 de novembro: Carro de Samira é encontrado abandonado no DF, e familiares começam a procurá-la.
  • 25 de novembro: Corpo da vítima é localizado no apartamento.
  • 27 de novembro: Suspeito é preso na BR-020, próximo a Formosa.

Descoberta do corpo

O corpo de Samira foi encontrado por seu ex-namorado e pela filha dela, de 15 anos, que decidiram ir até o apartamento depois que o carro foi localizado. O ex-namorado relatou que, ao saber do desaparecimento, tentou contato com amigos e familiares de Samira, sem sucesso.

“Não conseguimos falar com ela de forma alguma. Avisei o pai dela, que mora no Piauí, e ele pediu para registrar um boletim de ocorrência. Foi então que decidimos ir ao apartamento”, relatou.

Quem era Samira?

Samira era mãe de três filhos, com idades entre 12 e 16 anos, que atualmente viviam com os avós paternos, embora mantivessem contato com a mãe. Segundo relatos de pessoas próximas, ela era uma mulher querida e dedicada à família, mas enfrentava dificuldades financeiras e estava desempregada.

Nos últimos meses, Samira demonstrou mudanças de comportamento, afastando-se de familiares e emagrecendo visivelmente, de acordo com relatos. Em suas redes sociais, fazia postagens reflexivas e falava sobre a importância de gratidão e cautela com relações pessoais.

Investigação em andamento

A Polícia Civil está apurando os fatos para confirmar a dinâmica do crime e as motivações alegadas pelo suspeito. Até o momento, a instituição não se pronunciou oficialmente sobre a veracidade do depoimento informal do jovem. O caso segue sendo investigado como feminicídio.

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