Filha adolescente de Andrea Ferreira, 40 anos, presenciou a discussão e ouviu os disparos que mataram a mãe, segundo o boletim de ocorrência. A adolescente e o namorado estavam na casa quando o padrasto, Carlos Alberto da Silva, de 38 anos, assassinou a companheira com tiro no pescoço e nuca.
De acordo com informações da Polícia Militar, o casal participava de um terço quando iniciou uma discussão. Eles decidiram deixar o evento e seguiram para a casa onde moravam, na Rua José Carlos Alves Rosa, no Bairro Cohab II.
Em casa, a briga continuou em frente a filha de Andrea, uma adolescente, e ao namorado da filha. Segundo o jovem, tanto Andrea quanto Carlos Alberto haviam bebido.
Em dado momento da briga, Andrea teria danificado o veículo do companheiro, quebrando o vidro traseiro, furando os pneus e arremessando pedras contra o automóvel. Em seguida, Carlo teria ordenado que a afilhada e o namorado dela entrassem para dentro.
Teria sido neste momento que Carlos atirou duas vezes contra Andrea. Um tiro atingiu o pescoço e outro a nuca. A filha da vítima ainda socorrer e tentou estancar o sangue da mãe após os disparos.
Andrea foi socorrida e levada ao hospital de Bandeirantes, mas chegou morta à unidade. A Polícia Militar foi acionada e se deslocou a casa onde ocorreu o assassinato. No local, a PM encontrou uma faca, uma pedra, poça de sangue e o carro do suspeito danificado.
A vítima possuía dois registros de violência doméstica contra o autor, um em 2023 e outro em 2024. O suspeito, por sua vez, havia registrado uma ocorrência por dano ao veículo. Ambos haviam reatado o relacionamento há duas semanas.
O corpo de Andreia foi encaminhado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) de Campo Grande. Equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar de Bandeirantes seguem em busca de Carlos, que continua foragido.
Na casa ainda foram encontrados cocaína, balança de precisão e invólucros plásticos transparentes vazios que pertenciam ao padrasto, segundo a adolescente. Ele venderia as drogas para um traficante da região, que também seria o dono do revólver utilizado no crime.