A 20ª Promotoria de Justiça da comarca de Campo Grande arquivou o inquérito que apurava a morte de Mayckon Costa Crispim, de 33 anos, em 18 de dezembro de 2024, durante confronto com policiais militares na saída para São Paulo, em Campo Grande.
Condenado a 21 anos de prisão pelo assassinato do padre Alvino Broering, em Santa Catarina, Mayckon também era investigado por esfaquear a ex-namorada vinte vezes, na véspera de sua morte, no Centro. A vítima sobreviveu e segue em tratamento na Santa Casa.
Segundo a investigação, o suspeito foi localizado um dia após o crime e reagiu à abordagem policial. Ele teria sacado uma faca da cintura, momento em que foi baleado. Mayckon chegou a ser levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário, mas não resistiu.
A decisão de arquivamento foi publicada no Diário Oficial do Ministério Público. A família foi formalmente notificada e tem o prazo de 30 dias para apresentar pedido de revisão diretamente ao Ministério Público.
Ficha criminal
O histórico criminal de Mayckon incluía a condenação por latrocínio e estelionato. O crime contra o padre aconteceu em 2009, após um encontro marcado por meio de rede social, em Balneário Camboriú. A vítima foi morta a facadas, às margens da BR-101. O religioso era capelão da Universidade do Vale do Itajaí, diretor de rádio comunitária e atuava em diversas frentes sociais e religiosas no estado.
