Quem não gosta de assistir a um filme comendo pipoca no escurinho do cinema? Pensando em proporcionar sessões voltadas a pacientes de longa permanência no hospital, Serviço Multidisciplinar da Santa Casa de Campo Grande desenvolveu o projeto CineSanta. A iniciativa consiste em transformar uma sala em cinema. A primeira sessão será no dia 8 de maio, na Unidade do Trauma.
Os filmes serão escolhidos de acordo com o perfil dos pacientes, que serão indicados pelos residentes. Serão conteúdos leves, com mensagens positivas e acessíveis a diferentes faixas etárias. A intenção é levar momentos de lazer e socialização aos internados e seus acompanhantes, contribuindo para a humanização do atendimento hospitalar.
De acordo com a coordenadora multiprofissional, Rayssa Lima, a ação visa proporcionar bem-estar emocional aos pacientes e acompanhantes e estimular a socialização e a convivência no ambiente hospitalar. “A gestão do serviço multidisciplinar entende a necessidade da instituição em reforçar práticas de humanização no cuidado hospitalar, reduzindo, assim, a sensação de isolamento causada pela internação prolongada”, explica a profissional.
A atividade irá contemplar aproximadamente cinco pacientes internados com seus respectivos acompanhantes, com apoio de terapeuta ocupacional e residentes do programa Multiprofissional em reabilitação física da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), que conduzirão a organização do encontro. Ao todo, o espaço contará de 10 a 12 pessoas por sessão.
“A presença de atividades lúdicas e culturais em hospitais tem sido valorizada como estratégia terapêutica complementar, promovendo melhora no humor, estímulo cognitivo e redução de sintomas como dor e ansiedade”, finaliza Rayssa.
O projeto foi elaborado e idealizado pela coordenação do Serviço Multidisciplinar, com apoio da Comissão de Humanização, e será realizado pelo serviço de Terapia Ocupacional (vinculado à gestão da coordenação multidisciplinar) em conjunto com os profissionais residentes do programa multidisciplinar de reabilitação física da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).
