Ataque a tiros em bar deixa 3 mortos e 7 feridos

Na madrugada deste sábado (23), um ataque violento em um bar no bairro Nova Almeida, na Serra, região da Grande Vitória, deixou três pessoas mortas e pelo menos sete feridas. De acordo com a Polícia Militar, criminosos armados invadiram o estabelecimento e dispararam contra os convidados de uma festa de aniversário. Até o momento, ninguém foi preso.

Câmeras de segurança registraram o ataque, que ocorreu por volta das 2h49, na Avenida Milton David. O vídeo mostra uma sequência de disparos que durou pouco mais de um minuto, enquanto pessoas corriam e um carro passava pela avenida.

A proprietária do bar, que estava celebrando seu aniversário, relatou à polícia que o ataque foi repentino. Além de atingir as vítimas, os tiros quebraram vidraças do bar e danificaram casas, uma igreja, uma loja e um carro estacionado nas proximidades.

Vítimas do ataque

Elaine Cristina dos Anjos Machado e Gueidson Dalapicola são vítimas do ataque criminoso em um bar de Nova Almeida, Serra, Espírito Santo — Foto: Reprodução

Uma das vítimas, Elaine Cristina dos Anjos, de 37 anos, morreu no local. Testemunhas informaram que ela tinha acabado de entrar no bar com o marido para comprar um cigarro. Outras duas vítimas, Gleidison Dalapicola e Laira Lorraine, foram socorridas e levadas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Castelândia, mas não resistiram aos ferimentos.

Sete pessoas ficaram feridas no ataque e foram encaminhadas para a UPA de Castelândia e o Hospital Estadual Jayme Santos Neves, na Serra. O estado de saúde dos sobreviventes não foi divulgado.

Investigações em andamento

A Polícia Civil informou que as investigações foram iniciadas assim que o crime foi reportado, mas nenhum suspeito foi detido até o momento. O caso está sendo apurado pela Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra.

Demora na remoção do corpo

O corpo de Elaine Cristina permaneceu no local por mais de seis horas antes de ser recolhido pela Polícia Científica do Estado do Espírito Santo (PCIES). Segundo a corporação, a demora foi causada por uma falha de comunicação entre as equipes envolvidas.

O episódio gerou grande comoção e reforça a preocupação com a escalada da violência na região.

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