Uma píton albina fêmea, da espécie Python bivittatus, com 2,5 metros de comprimento, será o mais novo habitante do Bioparque Pantanal, em Campo Grande. O animal, resgatado de um circo em Amambai pela Polícia Militar Ambiental (PMA), foi impossibilitado de retornar à natureza devido à perda de suas defesas naturais e por ser uma espécie exótica no Brasil, originária do sudeste asiático.
O Bioparque lançou uma enquete no Instagram para escolher o nome da serpente, com as opções: Capitu, Iracema e Paraguaçu. A votação estará aberta neste domingo (24).
Papel na educação ambiental
A diretora-geral do Bioparque, Maria Fernanda Balestieri, destaca a importância da serpente para ações educativas e de conscientização ambiental:
“O Bioparque Pantanal busca aliar educação ambiental à conservação da biodiversidade, promovendo o entendimento sobre a relevância das serpentes no equilíbrio ecológico.”
A bióloga Carla Kovalski complementa que, mesmo não podendo ser reintegrada à natureza, a píton será mantida em um ambiente especialmente projetado para estimular comportamentos naturais. O recinto segue normas do IBAMA e inclui elementos como toca, aquecedor, lâmpadas UVA e UVB, além de uma área úmida que simula seu habitat natural.
Curiosidades sobre a espécie
As pítons albinas estão entre as maiores serpentes do mundo, podendo atingir até oito metros de comprimento e pesar cerca de 100 kg na fase adulta. Além de despertar curiosidade, elas desempenham papel essencial no controle populacional de outras espécies.
A chegada da nova habitante reforça o compromisso do Bioparque Pantanal com a conservação e o bem-estar animal, ao mesmo tempo em que aproxima o público do universo da biodiversidade.